POETA ERRANTE
Poeta errante,inconstante
Canta o amor em versos e prosas
Mas não sabe amar
Pobre poeta solitário
Sempre insatisfeito
Se faz amor e dissabor
Por onde passa deixa dores
Na sua busca incessante
Não se deixa aprisionar
Poeta infiel as vêzes cruel
Numa viagem sem fim
Vagueia sem rumo
Sem pouso certo,sem direção
Atrás de si deixa almas sofridas
Choros incontidos
Na sua busca desenfreada
Pela sua alma gêmea,nada o detém
Segue cego,sem olhar pra trás
Buscando o impossível
O amor perfeito,a musa sem defeito
Que só existe em seus sonhos e versos
Pobre poeta errante,
Sem destino,homem menino
Nunca irá descansar,
Ou repousar
Já deixou pra trás um rio de lágrimas
Corações apaixonados,despedaçados
E talvez nessas lágrimas
Tenha deixado seu amor, tão procurado
Tão desejado,passar ....
JuliaBrito
Impressionado como transforma o poeta esse ser, revolucionário, mas também hermético, numa leitura onde mistura o quixotesco com o desbravador lusitano. Uma visão das mulheres que se encantaram como uma bruma de ilusão como um gozo que invadiu suas noites e desapareceram ao alvorecer, e se vêem sós e abandonadas por esse ser livre e prisioneiro dessa busca constante de sua Dulcinéia Del Toboso. Um poema que nos leva além do tempo e espaço. Julia encantadora poetisa.
ResponderExcluirAmiga querida, poetisa d brilho ofuscante, amei seus "rabiscos"!
ResponderExcluirObrigada pelo convite p/ visita-la aki.
Beijocas e carinho da amiga
Oi amiga !! É sempre um prazer especial ler td que vc escreve. Os seus poemas em particular nos levam a refletir sobre o sentido do amor ....da paixão e da ternura ...Obrigado e parabens !! bjão ......Hamilton ....24/06/2010.
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