sábado, 1 de maio de 2010

POETA ERRANTE


POETA ERRANTE





Poeta errante,inconstante

Canta o amor em versos e prosas

Mas não sabe amar


Pobre poeta solitário

Sempre insatisfeito

Se faz amor e dissabor

Por onde passa deixa dores

Na sua busca incessante

Não se deixa aprisionar

Poeta infiel as vêzes cruel

Numa viagem sem fim

Vagueia sem rumo

Sem pouso certo,sem direção

Atrás de si deixa almas sofridas

Choros incontidos

Na sua busca desenfreada

Pela sua alma gêmea,nada o detém

Segue cego,sem olhar pra trás


Buscando o impossível

O amor perfeito,a musa sem defeito

Que só existe em seus sonhos e versos

Pobre poeta errante,

Sem destino,homem menino

Nunca irá descansar,

Ou repousar

Já deixou pra trás um rio de lágrimas

Corações apaixonados,despedaçados

E talvez nessas lágrimas

Tenha deixado seu amor, tão procurado

Tão desejado,passar ....


JuliaBrito

3 comentários:

  1. Impressionado como transforma o poeta esse ser, revolucionário, mas também hermético, numa leitura onde mistura o quixotesco com o desbravador lusitano. Uma visão das mulheres que se encantaram como uma bruma de ilusão como um gozo que invadiu suas noites e desapareceram ao alvorecer, e se vêem sós e abandonadas por esse ser livre e prisioneiro dessa busca constante de sua Dulcinéia Del Toboso. Um poema que nos leva além do tempo e espaço. Julia encantadora poetisa.

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  2. Amiga querida, poetisa d brilho ofuscante, amei seus "rabiscos"!
    Obrigada pelo convite p/ visita-la aki.
    Beijocas e carinho da amiga

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  3. Oi amiga !! É sempre um prazer especial ler td que vc escreve. Os seus poemas em particular nos levam a refletir sobre o sentido do amor ....da paixão e da ternura ...Obrigado e parabens !! bjão ......Hamilton ....24/06/2010.

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Obrigada, elogio ou crítica serão sempre bem vindos,me fazendo tentar melhorar cada vez mais